O homem primitivo, deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando, copulando, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas de arremesso.
Pela repetição contínua desses exercícios, na luta pela sobrevivência, aperfeiçoava as funções educando-as gradativa e inconscientemente. Segundo as leis naturais de criação (biológicas), confirmando pelo aforismo: "Natura non facit saltus" (Cuvier).
Com o passar dos anos, o homem criou e começou a praticar a musculação, que é um tipo de exercício resistido, com variáveis de carga, amplitude, tempo de contração e velocidade controláveis.
De acordo com o Body Desgin Xande Negão, desse modo ela pode ser aplicada da forma isometria (contração mantida), isocinética (com velocidade angular constante) ou isotônica (alternância de contrações concêntricas e excêntricas), contínua ou intervalada, suave ou intensa, com recursos aeróbios ou anaeróbios.
“Esta possibilidade de controle de tantas variáveis torna a musculação uma atividade física altamente versátil que pode ser usada para diferentes objetivos. Um dos objetivos é a perda de peso, que com o aumento do gasto energético aliado a uma atividade física é umas das formas mais importantes para se perder massa corporal e devem estar presentes em todos os programas destinados ao emagrecimento”, explica Xande Negão.
Além disso, esses dois elementos são fundamentais no combate ao sobrepeso e obesidade. Segundo Bryner apud Castinheiras e Farinatti, aspectos como o tipo de exercício, a intensidade, a freqüência semanal, a duração, entre outros influenciam de maneira direta a quantidade de gasto energético acumulado em uma semana. Porém, tudo isso depende da dieta habitual, que para se ter sucesso deve ser variada e equilibrada. Dependendo disso, o exercício físico pode contribuir para o balanço energético favorável à diminuição do peso do corpo, preservando a massa corporal magra.
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